terça-feira, 14 de abril de 2020

A Menina da Lágrima


Porta de entrada para um teatro de marionetas
Praga, República Checa, 2005

Tudo, à nossa volta, me parece teatro. Sim, cenas de um drama presente, vivido individualmente. São as máscaras que usamos, as luvas que calçamos, as lágrimas que derramamos, os suspiros que pronunciamos, os medos que receamos, a incerteza de um futuro desconhecido que tememos... Tudo isto nos agoura uma época de dúvidas e de muitas perdas. Perdas humanas, por certo! Inimagináveis! Perdas de liberdade, também! Lutámos tanto por ela! Perdas que nos atingirão sem que nos apercebamos que estamos a perder.  A perda é sem retorno, sem reposição, sem solução. Perdemos, na peça da vida que vivemos!


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