sábado, 9 de janeiro de 2021

Ainda não apresentei o Spiff Lingo Lingo


O Spiff chegou a nossa casa a 19 de outubro de 2020. Terá nascido a 19 de agosto de 2020. Saiu de uma ninhada cuja mãe foi abandonada. Por isso, houve a necessidade de dar os gatinhos. 
A nós calhou o amarelinho. Depois de um período grande de luto pelo nosso Basil, finalmente aceitamos mais um membro para a família. Foi difícil chegar a um consenso sobre o nome: eu queria Lingo Lingo, expressão de filme que me marcou; já o meu marido preferia Spiff, nome de astronauta. Enfim, ficou Spiff Lingo Lingo.
Na casa, teve de se adaptar a uma família numerosa. Mas não foi difícil. É de trato fácil, brincalhão e atrevido. Nas horas da brincadeira é um pequeno demónio! Não deixa ninguém sossegado! Mas é um gosto vê-lo brincar, correr, fazer partidas, esconder-se... Veio trazer vida nova à nossa casa. Estávamos a precisar!







Fui admoestada por um cão!

Na passada quarta feira, da parte da manhã, quando o sol já se fazia sentir, saí de casa para ir levantar uma encomenda numa empresa de materiais para serigrafia, na Maia. Esta empresa, à qual recorro para me abastecer dos ditos materiais, tem um parque de estacionamento. Entrei e parei o carro sem me preocupar em estacionar, uma vez que era só levantar a dita. Ouço então um ladrar zangado, alto e insistente. Reparo, para meu espato, que logo ao lado do carro estava um canídeo de grande porte, deitado sobre uma manta. Percebi de imediato: o carro tapou-lhe o sol que o bicho procurou para se aquecer. Lá lhe pedi desculpa, disse que era rápido, e tratei de entrar no armazém. Tal com imaginava, a encomenda estava embalada e foi só trazê-la até ao carro. Por sinal, foi o simpático funcionário que o fez, num carrinho de transporte. Tive então oportunidade para o questionar sobre o bicho: que era do vizinho, uma cadelinha já com alguma idade, que mal se punha de pé, e que a colocam a apanhar sol naquele sítio. Agradeci e pedi desculpa à bichinha novamente. Não sei se me desculpou...

Não como uvas passas na passagem do ano!

Não, não como uvas passas de todo. Detesto! A bem dizer, não detesto mesmo, mas lembram-me os tempos de criança e jovem, quando me diziam para comer doze uvas passas a cada badalada da meia noite do dia 31 de dezembro. Era assim, na altura: uma uva passa por cada badalada, acompanhada de um pedido ao Menino Jesus. Escusado será dizer que nunca consegui acompanhar o ritmo dos pedidos... Para que tudo resultasse, tínhamos de ter uma sincronização perfeita! Meter a uva à boca, que estavam previamente contadas e na palma da mão, trincá-la e formular o pedido!  Ora tente quem quiser... Nunca consegui tal proeza. Fiquei sempre com a sensação de ser uma incompetente. Como não conseguia, dentro do tempo certo, fazer a atividade, nunca era contemplada com os ditos pedidos!... Odeio as uvas passas!